(des)construções

maternas

Um grupo arteterapêutico para mulheres poderem explorar seus desejos, medos e sonhos relacionados à serem ou não serem mães.

Quero ou não quero ser mãe?

Pergunta que acompanha a maioria das mulheres por anos. E, em muitos casos, causadora de sofrimento, angústia e implicações em suas relações pessoais.

Apesar de comum a muitas mulheres, ainda existem poucos espaços onde é possível refletir sobre essas dúvidas de forma aberta e livre de julgamentos.

O grupo (des)construções maternas surge da necessidade de construir esse espaço seguro, oferecendo suporte terapêutico para mulheres, ajudando a elaborar questões internas, desconstruir crenças e construir significados próprios para a maternidade – ou para sua ausência.

Será uma jornada de 10 encontros, pensada para quem deseja olhar para os medos, crenças, desejos e sonhos usando a arte como ferramenta para acolher esses temas com delicadeza, permitindo que você dê forma e expressão a tudo o que vive por dentro — construindo suas próprias palavras, cores e formas

Quanto mais clareza eu tiver sobre os meus desejos, mais plenamente posso vivenciá-los em minha vida.

A PROPOSTA:

Um espaço para acolher as dúvidas.

Esse processo terapêutico é para todas as mulheres — as que querem ser mães, as que estão tentando, e também as que escolheram não ser.

É um espaço seguro para questionar as pressões sociais e culturais, sem certo ou errado. Acreditamos que todas as escolhas são válidas e merecem ser cuidadas com atenção e respeito.

Usando símbolos do inconsciente pessoal e coletivo, vamos explorar a maternidade — ou a não maternidade — de forma única, no tempo e nos termos de cada uma.

Estaremos em um grupo pequeno, porém diverso, para criar um campo que possibilite que cada uma investigue suas questões únicas e individuais, para longe do julgamento alheio, do "certo/errado" e das convenções sociais, tanto quanto possível. Juntas, vamos criar esse espaço de confiança e escuta ❤️

COMO FUNCIONA:

Embasamento teórico.

O (des)construções maternas se fundamenta na arteterapia, utilizando a expressão criativa como ferramenta para acessar e elaborar questões profundas. A abordagem se apoia na visão junguiana e no trabalho com o simbólico, permitindo que imagens, mitos e arquétipos revelem significados individuais sobre a maternidade.

A análise psico-orgânica contribui para a escuta das emoções no corpo, integrando experiências psíquicas e sensações físicas. Já o antimaternalismo traz uma perspectiva crítica sobre as idealizações da maternidade, abrindo espaço para narrativas diversas, livres de normas e expectativas sociais.

O CHÃO QUE SUSTENTA O GRUPO:

🎯 Por que participar

Participar do grupo pode te ajudar a:

✅ Se conectar com seus desejos.

✅ Fortalecer sua autonomia na decisão sobre maternar ou não.

✅ Reduzir a carga emocional das incertezas e expectativas, trazendo mais leveza e segurança para esse processo.

✅ Identificar padrões inconscientes que influenciam sua relação com o maternar e ressignificá-los.

✅ Ter um espaço de troca sem julgamentos, onde sua experiência é acolhida e validada.

✅ Diminuir a influência das pressões sociais sobre sua decisão.

✨ O que esperar :

Em cada encontro, teremos momentos de práticas, escuta terapêutica e trocas. Conduziremos as práticas arteterapêuticas carinhosamente selecionadas para apoiar a jornada, utilizando materiais escolhidos com intencionalidade (tinta, papel, cola, giz, entre outros), respeitando a prontidão e disponibilidade do grupo.

Na arteterapia, não há um jeito certo ou único de criar. Não buscamos estética, o bonito ou o feio, mas sim o que emerge no processo. Olhamos para cada expressão com curiosidade e interesse, buscando significados e conexões que façam sentido para cada uma. O momento de partilha é essencial para acolhermos as experiências umas das outras, onde praticamos o olhar sem julgamentos, para nós mesmas e para as outras participantes.

Não é necessária nenhuma experiência prévia, apenas disponibilidade para mergulhar nessa jornada. 💛

Aprofundamentos temáticos.

Além dos encontros ao vivo, quem participa do grupo (des)construções maternas também tem acesso a uma série de conteúdos complementares gravados — aprofundamentos temáticos que nasceram da escuta atenta aos medos, dúvidas e desejos que emergiram na primeira edição do grupo.

São conversas íntimas e potentes com mulheres especialistas que trouxeram luz a questões profundas da experiência materna.

O nascer e o prazer, com Jessica Nunes — um mergulho na sexualidade, no nascimento e nas potências do corpo no parto.

🌿 Consciência pélvica, com Roberta Ruiz — sobre a força e a flexibilidade do assoalho pélvico, e como escutar essa região que guarda memórias, limites e possibilidades.

Congelo ou não congelo óvulos?, com Halana Faria — uma conversa sobre tempo, escolhas reprodutivas e como se relacionar com o próprio ritmo sem ceder às pressões externas.

💗 A adoção e o amor, com Juliana Hebling — relatos e reflexões sobre o caminho da adoção, escutando a diversidade de experiências maternas com respeito e afeto.

Esses conteúdos ficam disponíveis para você assistir no seu tempo, ampliando a experiência do grupo e oferecendo novos pontos de apoio para sua jornada.

CONTEÚDO COMPLEMENTAR:

Facilitadoras

O grupo será facilitado por Aline Dutra Fialho e Mariana dos Santos Pellicciari e nasce do estágio de formação das duas como arteterapeutas, onde puderam comprovar a importância de oferecer suporte terapêutico a mulheres antes da decisão sobre a maternidade, indicando como essa abordagem pode contribuir para vivências mais saudáveis para as mulheres, com ou sem filhos.

  • Oiiee!

    Eu sou a Aline, tenho 34 anos, e desde que me entendo por gente, a Arte faz parte da minha vida. Não foi por acaso que me tornei atriz, bailarina e professora de Artes. Ao longo do tempo em sala de aula, percebi algo muito especial: mesmo nas atividades mais simples, como uma pintura em tela, os alunos expressavam sentimentos profundos e histórias marcantes.

    Foi aí que senti a necessidade de mergulhar mais fundo no poder terapêutico da arte — e assim encontrei a arteterapia, que hoje é minha nova paixão.

    A minha graduação em dança me proporcionou um estudo profundo sobre o corpo e suas infinitas possibilidades. Por isso, na minha prática arteterapêutica, o corpo é sempre utilizado como um recurso fundamental para a expressão.

    A maternidade sempre foi uma certeza absoluta para mim. No entanto, quando comecei minha jornada como tentante e passei por duas gestações que não evoluíram, tudo mudou. Foi no meio da dor e da incerteza que me permiti enfrentar meus medos. Até então, acreditar com tanta convicção no meu desejo me impedia de reconhecer que, no fundo, havia também medos e dúvidas. Encará-los fez esse desejo se tornar mais real, mais humano e menos idealizado, permitindo-me entender que, além da certeza, também há espaço para a vulnerabilidade e o (des)construções foi parte fundamental desse processo. Eu posso afirmar que ele é uma poderosa ferramenta de autoconhecimento e transformação. Será um prazer ter você nessa jornada de ressignificação e empoderamento. Vamos juntas?


  • Olá, pode me chamar de Mari Pelli.

    Me tornei arteterapeuta em uma trajetória que integrou minha experiência dentro da publicidade e comunicação com uma profunda vivência pessoal. Ao longo da minha carreira fui direcionando minhas habilidades para apoiar a comunicação que acontece da porta pra dentro: seja a comunicação interna entre os desejos e a expressão de cada pessoa, seja a comunicação que acontece entre as pessoas que estão conectadas a uma marca, projeto propósito, com um trabalho como gestora de comunidades.

    Desenvolvi e conduzi grupos que criam espaços seguros para que mulheres explorem seus desejos, medos e dúvidas sobre suas criações.

    Por mais de quatro anos, convivi de forma intensa com a dúvida sobre ser ou não ser mãe, passando por trabalhos terapêuticos que me ajudaram a explorar e compreender essa questão. Essa jornada pessoal foi determinante para escolher o tema como foco do meu estágio de formação como arteterapeuta e posteriormente para a elaboração de um artigo aprofundado.

    Me tornei mãe enquanto me tornava arteterapeuta, tendo engravidado ainda no primeiro semestre da formação. E hoje percebo o quanto ter tido a oportunidade de mergulhar nas questões simbólicas e insconscientes relacionadas aos meus medos sobre ser ou não ser mãe me possibilita viver esta experiência com mais inteireza e consciência - não sem os seus desafios, mas certamente com muito mais recurso interno para lidar com eles.

    A linha de estudo em arteterapia que formei tem como base a visão junguiana e a análise psico-orgânica, que uno a uma perspectiva crítica do maternalismo, fazendo com que meu trabalho relacionado no (des)construções convide a uma reflexão que valoriza tanto a razão quanto as emoções, permitindo uma construção mais genuína do Self.

    Estou aqui para te acolher nessa jornada de (des)construção, ajudando a transformar desafios e incertezas em caminhos de possibilidades e inteiraza.

Inscrições

Inscrições ☆

Participe do (des)construções maternas

Inscreva-se:

Os encontros acontecerão de 03 de junho a 29 de julho, às terças-feiras, das 19h30 às 21h30.

O valor para participação no grupo é de R$ 600 à vista, pagamento via pix, ou parcelado no cartão em até 12x de R$ 65, com acréscimo das taxas.

Preencha o formulário para podermos avaliar como o grupo pode te beneficiar neste momento!

Vamos ler cada resposta com calma e cuidado e entraremos em contato contigo para conversar sobre os próximos passos. 💛

Se tiver dúvidas que você queira tirar antes de fazer sua inscrição, escreva no WhatsApp 48-3364-3693 para falar com a gente.